Maquete
DNA Recombinante
A maquete retrata um exemplo de DNA recombinante, evidenciando as principais características para uma reprodução visual explicativa e de fácil compreensão. O DNA recetor – com as pentoses e grupos fosfato (representados a verde) – foi modificado pelo DNA de um organismo dador (representado a branco). As bases azotadas, timina, adenina, guanina e citosina, correspondem às cores roxo, rosa, azul e laranja, respetivamente. Assim, pela complementaridade de bases, os genes intersetam-se, formando uma macromolécula contínua e modificada.
Processo de construção da maquete
Após uma ponderação inicial sobre o que reproduzir, refletimos sobre quais os potenciais materiais a utilizar e como podíamos explorar as suas propriedades. Escolhemos utilizar ferro na estrutura externa, que suporta os “átomos” da molécula de DNA, uma vez que pode ser dobrado e é um material consistente com capacidade de suporte. Deste modo, procurámos um molde, um tubo, para enrolar o ferro, definindo-o em forma de dupla hélice. Para simbolizar os átomos constituintes do DNA, decidimos utilizar bugalhos, em vez de plásticos e esferovites, optando, assim, por uma ação mais ecológica e sustentável. Os bugalhos ou cecídios são estruturas que se originam em consequência de um ataque de organismos indutores, como insetos e outros parasitas, formando-se uma excrescência em algumas espécies de árvores, principalmente em carvalhos. Após a procura e a apanha deste material, escolhemos 6 cores diferentes para assim dar início à pintura. Já para colocar as traves responsáveis pelo suporte das “bases azotadas”, utilizámos um processo de soldadura a estanho. Contámos com fios e fitas de cobre, uma solda de estanho, uma solução ácida desoxidante, e, um ferro de soldar. Este processo foi a parte mais delicada e complexa de todas, por isso, antes de tudo, pedimos ajuda a um artista plástico para saber como proceder. Desta forma, estudámos e praticámos uma técnica de soldar, o que aumentou o nosso leque de conhecimento e domínio. Seguidamente, para a base da estrutura, colocámos uma tábua de madeira, e, como última fase, elaborámos a legenda em azulejo, um processo que incluiu desde a pintura das letras à cozedura do barro. Aprendemos muito sobre este método artístico e sobre as dificuldades que se apresentam em torno deste, acabando por ser uma experiência a não esquecer.
Durante todo o processo de construção, estiveram presentes ideias criativas e uma excelente colaboração entre os elementos do grupo, porque, acima de tudo, foram momentos partilhados com muita alegria, entusiasmo e dedicação.